sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Cabeça gigante do faraó Amenofis III é descoberta em Luxor, no Egito


O ministério da Cultura egípcio anunciou no dia 28 de fevereiro de 2010 que foi encontrada em Luxor, no templo funerário de Amenofis, uma cabeça gigante de granito vermelho reproduzindo a imagem do faraó Amenofis III, de 3.000 anos de idade.
"A cabeça está intacta e mede 2,5 metros de altura", indicou em um comunicado Zahi Hawass, diretor do departamento de Antiguidades Egípcias. "É uma obra prima de grande qualidade artística, um retrato do rei com traços esculpidos muito finos e cheios de juventude", descreveu.
A peça encontrada é a cabeça pertencente a uma grande estátua que representava o faraó de pé, com os braços cruzados e com símbolos reais nas mãos. "Coletamos uma ampla quantidade de peças de granito vermelho da estátua que ficava na parte sul do templo funerário de Amenófis III", explicou o chefe da missão arqueológica responsável pela descoberta Hurig Suruzian, acrescentando que as peças estão sendo restauradas.
Amenofis III, que governou entre 1390 e 1352 AC, foi identificado através de testes de DNA e tomografia computadorizada realizados por cientistas em diversas múmias como o avô de Tutancâmon, o jovem faraó fruto de uma relação incestuosa entre Akenaton e sua irmã, ambos descendentes de Amenófis III. Akenaton é o "faraó herético", considerado precursor do monoteísmo por ter tentado impor no Egito o culto exclusivo de Aton.
Fonte: Agência AFP

 

Túmulo com mais de 3.000 anos é descoberto próximo à capital do Egito

Arqueólogos egípcios anunciaram em 30/05/2010 terem encontrado na área da necrópole de Saqqara cidade próxima ao Cairo um grande túmulo com mais de 3.000 anos e que pertenceu a uma alta autoridade da era faraônica.
O túmulo pertence a Betah Mes, que foi chefe militar, escriba real, chefe do tesouro e administrador dos celeiros reais, pertencente à 19ª dinastia, que reinou no Egito entre 1.320 e 1.200 antes de Cristo, especialmente com o lendário Ramsés II.
O túmulo possui 70 metros de extensão e estava escondido sob as areias do deserto desde 1885, quando saqueadores furtaram alguns de seus murais.
Os arqueólogos descobriram baixos-relevos que representam oferendas às divindades e o falecido e sua família orando ao deus Amon.
A busca continua na câmara principal do túmulo, onde os arqueólogos esperam esperar a achar a múmia de Mes e talvez de sua mulher.

Os hieróglifos do túmulo são vistos em foto não datada divulgada pelo Conselho Supremo de Antiguidades do Egito. (Foto: AP)
Fonte: G1

Coliseu abre corredores subterrâneos fechados por 15 séculos

 

Um dos principais marcos da Itália, o Coliseu, abrirá seus corredores subterrâneos para o público pela primeira vez. A rede de túneis e celas costumava abrigar animais, gladiadores, escravos e pessoas que eram jogadas aos leões e tigres para entretenimento do público, que chegava a 50 mil pessoas.
Milhões de turistas visitam o Coliseu anualmente, mas as áreas subterrâneas eram consideradas muito frágeis e por isso estavam fechadas ao público.
O custo do projeto foi de 28 milhões de dólares e agora o meticuloso trabalho de proteger as frágeis estruturas está chegando ao fim. Novas passagens permitirão que os visitantes percorram as ruínas que estavam fora do alcance das multidões romanas.

Descobrimento do Brasil até capitanias hereditárias



Portugal, 22 de abril de 1500, Pedro Álvares Cabral parte com sua esquadra de dez naus, três caravelas chamadas Santa Maria, Pinta e Nina e cerca de 1,2 mil homens, com destino as Índias.


Erram o caminho e descobrem o Brasil. Atingem o litoral sul da Bahia, na região da atual cidade de Porto Seguro. O desembarque aconteceu no dia seguinte, 45 dias após a partida de Portugal. Ao chegarem a terra firme encontram com os índios nativos do território.

A esquadra continua a viagem para a Índia no dia 2.

E, em 26 de abril, é rezada a primeira missa no território.
A partir de 1530, tem início a colonização efetiva, com a expedição de Martim Afonso de Sousa, cujos efeitos foram o melhor reconhecimento da terra, a introdução do cultivo da cana-de-açúcar.

Portugal temendo ter seu novo território invadido decretou, em 1534, por meio de Dom João III a divisão do território brasileiro em 15 faixas de terras que começaria no litoral e terminaria na linha do Tratado de Tordesilhas, forma que havia sido feita nas Ilhas do Atlântico. A esta divisão de terras deu-se o nome de Capitanias Hereditárias.

Mapa ilustrando capitanias hereditárias

Mapa ilustrando tratado de Tordesilhas

 

História da Bandeira do Brasil

A Bandeira Nacional do Brasil, instituída em 19 de novembro de 1889, pelo decreto número 4, após a Proclamação da República. Os Estados da Federação são representados por estrelas.

Foi projetada por Raimundo Teixeira Mendes e Miguel Lemos, com desenho de Décio Vilares. Inspirada na antiga Bandeira do Império que foi desenhada pelo pintor francês Jean Baptiste Debret, sendo que a esfera azul-celeste e a divisa com a inscrição "Ordem e Progresso" está no lugar da Coroa Imperial. Dentro da esfera, está representado o céu do Rio de Janeiro, com a constelação do Cruzeiro do Sul, às 8h30 de 15 de novembro de 1889, dia da Proclamação da República.

O dia 19 de Novembro é comemorado como o Dia da Bandeira. Mais informações na Lei Nº 5.700.

Hino à Bandeira

Letra de Olavo Bilac (1865-1918)
Música de Francisco Braga (1868-1945)
Apresentado pela 1ª vez em 9/11/1906
Salve, lindo pendão da esperança,
Salve, símbolo augusto da paz.
Tua nobre presença à lembrança
A grandeza da Pátria nos traz.

Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!

Em teu seio formoso retratas
Este céu de puríssimo azul,
A verdura sem par destas matas
E o esplendor do Cruzeiro do Sul.

Contemplando o teu vulto sagrado
Compreendemos o nosso dever,
E o Brasil por seus filhos amado,
Poderoso e feliz há de ser.

Sobre a imensa Nação brasileira
Nos momentos de festa ou de dor,
Paira sempre, sagrada bandeira
Pavilhão da justiça e do amor.
http://www.youtube.com/watch?v=xgfeIbfI2oo

As antigas bandeiras do Brasil

Bandeira da Ordem de Cristo. A primeira hasteada em solo brasileiro.
Bandeira Real. A primeira do Reino de Portugal, nas naus do descobrimento.
Bandeira de D. João III. Usada no Brasil durante a colonização.
Bandeira do Domínio Espanhol, utilizada durante o domínio espanhol em terras portuguesas.
Bandeira da Restauração. Bandeira do Reinado de D. João VI, marca o fim do domínio espanhol.
Bandeira do Principado do Brasil. Primeiro sinal de presença do Brasil, no campo político mundial, como parte integrante da nação portuguesa.
Bandeira de D. Pedro II, de Portugal. Bandeira do reinado de D. Pedro II, utilizada após a morte de D. Afonso VI.
Bandeira do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. Bandeira do período de D. João VI.
Bandeira do Regime Constitucional. Última a tremular no Brasil com traços que lembram Portugal.
Bandeira Imperial do Brasil. Marca da emancipação política do Brasil, utilizada até a Proclamação da República.
Bandeira Imperial do Brasil. Marca da emancipação política do Brasil, utilizada até a Proclamação da República.

Evolução humana

Em oposição ao criacionismo, a teoria evolucionista parte do princípio de que o homem é o resultado de um lento processo de alterações (mudanças). Esta é a idéia central da evolução: os seres vivos (vegetais e animais, incluindo os seres humanos) se originaram de seres mais simples, que foram se modificando ao longo do tempo.
Essa teoria, formulada na segunda metade do século XIX pelo cientista inglês Charles Darwin, tem sido aperfeiçoada pelos pesquisadores e hoje é aceita pela maioria dos cientistas.
Após abandonar seus estudos em medicina, Charles Darwin (1809 – 1882) decidiu dedicar-se às pesquisas sobre a natureza. Em 1831 foi convidado a participar, como naturalista, de uma expedição de cinco anos ao redor do mundo organizada pela Marinha britânica.
Em 1836, de volta à Inglaterra, trazia na bagagem milhares de espécimes animais e vegetais coletados em todos os continentes, além de uma enorme quantidade de anotações. Após vinte anos de pesquisas baseadas nesse material, saiu sua obra prima: A Origem das Espécies através da seleção natural, livro publicado em 1859.
A grande contribuição de Darwin para a teoria da evolução foi a idéia da seleção natural. Ele observou que os seres vivos sofrem modificações que podem ser passadas para as gerações seguintes.
No caso das girafas, ele imaginou que, antigamente, haveria animais de pescoço curto e pescoço longo. Com a oferta mais abundante de alimentos no alto das árvores, as girafas de pescoço longo tinham mais chance de sobreviver, de se reproduzir e assim transmitir essa característica favorável aos descendentes. A seleção natural nada mais é, portanto, do que o resultado da transmissão hereditária dos caracteres que melhor adaptam uma espécie ao meio ambiente. [...]
A idéia seleção natural não encontrou muita resistência, pois explicava a extinção de animais como os dinossauros, dos quais já haviam sido encontrados muitos vestígios. O que causou grande indignação, tanto nos meios religiosos quanto nos científicos, foi a afirmação de que o ser humano e o macaco teriam um parente em comum, que vivera há milhões de anos. Logo, porém surgiria a comprovação dessa teoria, à medida que os pesquisadores descobriam esqueletos com características intermediárias entre os humanos e os símios.

As etapas da evolução humana

Primatas: Os mais antigos viveram há cerca de 70 milhões de anos. Esses mamíferos de pequeno porte habitavam as árvores das florestas e alimentavam-se de olhas e insetos.
Hominoides: São primatas que viveram entre aproximadamente 22 e 14 milhões de anos atrás. O procônsul, que tinha o tamanho de um pequeno gorila, habitava em árvores, mas também descia ao solo; era quadrúpede, isto é, locomovia-se sobre as quatro patas. Descendente do procônsul, o kenyapiteco às vezes endireitava o corpo e se locomovia sobre as patas traseiras.
Hominídeos: Família que inclui o gênero australopiteco e também o gênero humano. O australopiteco afarense, que viveu há cerca de 3 milhões de anos, era um pouco mais alto que o chimpanzé. Já caminhava sobre os dois pés e usava longos braços se pendurar nas árvores. Mais alto e pesado, o australopiteco africano viveu entre 3 milhões e 1 milhão de anos. Andava ereto e usava as mãos para coletar frutos e atirar pedras para abater animais.
Homo habilis: Primeiro hominídeo do gênero Homo. Viveu por volta de 2 milhões de anos a 1,4 milhões de anos atrás. Fabricava instrumentos simples de pedra, construía cabanas e, provável,ente, desenvolveu, uma linguagem rudimentar. Seus vestígios só foram encontrados na África.
Homo erectus: Descente do Homo habilis, viveu entre 6 milhões de anos e 150 mil anos atrás. Saiu da África, alcançando a Europa, a Ásia e a Oceania. Fabricava instrumentos de pedra mais complexos e cobria o corpo com peles de animais. Vivia em grupos de vinte a trinta membros e utilizava uma linguagem mais sofisticada. Foi o descobridor do fogo.
Homem de Neandertal: Provável descendente do Homo erectus, viveu há cerca de 200 mil a 30 mil anos. Habilidoso, criou muitas ferramentas e fabricava armas e abrigos com ossos de animais. Enterrava os mortos nas cavernas, com flores e objetos. Conviveu com os primeiros homens modernos e desapareceu por motivos até hoje desconhecidos.
Homo sapiens: Descendente do Homo erectus, surgiu entre 100 mil e 50 mil anos atrás. Trata-se do homem moderno. Espalhou-se por toda a Terra, deixando variados instrumentos de pedra, osso e marfim. Desenvolveu a pintura e a escultura.

É preciso lembrar, porém, que esse painel não está completo. Ele apenas resume o que foi possível concluir a partir dos fósseis estudados até hoje. Ainda faltam muitas peças no quebra cabeça da evolução humana, por exemplo, o tão procurado "elo perdido", aquele espécime com características de primatas e de humanos, que explicaria um importante passo da humanidade em sua fascinante aventura sobre a Terra.

A origem do homem

Teorias sobre a origem do homem americano e brasileiro

Chegando à América

A hipótese tradicional propõem que o ser humano chegou ao continente americano atravessando uma ponte de gelo ou terras emersas na região do Estreito de Bering, entre os atuais Estados Unidos e Rússia.
Segundo essa hipótese, alguns cientistas afirmam que a chegada dos primeiros grupos teria acontecido há cerca de 20 mil anos, durante a última glaciação, época em que a temperatura do planeta esteve extremamente baixa e as geleiras avançaram dos pólos em direção ao equador.
Esses primeiros ocupantes da América, que teriam vindo das atuais Mongólia e Sibéria, na Ásia, seriam caçadores e estariam perseguindo suas presas quando fizeram a travessia para a América do Norte. Tudo indica que, naquele momento, o nível do mar estava aproximadamente 150 metros mais baixo do que atualmente, formando assim uma sólida faixa de gelo. Essa camada de gelo teria se desfeito quando a temperatura do planeta subiu, dando origem ao atual Estreito de Bering.
A migração de seres humanos através do Estreito de Bering não pode ser descartada, mas é provável que tenham existido outros caminhos. É possível também que homens e mulheres tenham chegado ao continente americano muito antes dessa data.

O homem brasileiro

Ainda não se sabe ao certo quando os primeiros grupos humanos começaram a povoar o território brasileiro.
Durante muitos anos, esses grupos forma crescendo e avançando em todas as direções do continente, ocupando inclusive o território que hoje é o Brasil. Como eram nômades, deslocavam-se de um lugar para o outro, alimentando-se de animais, peixes, frutas e raízes.
Eles percorreram o continente em direção ao sul, acompanhando rebanhos de animais e caçando bisões, mamutes, castores e preguiças gigantes. Os cientistas encontraram fósseis desses animais e pontas de flechas que indicam os caminhos por onde andaram nossos antepassados.
Com o passar do tempo, alguns grupos foram se fixando em diferentes lugares. Passaram a domesticar animais e a cultivar a terra, formando pequenas aldeias.
Muitos cientistas afirmam que os grupos humanos já estavam aqui a 12 mil anos. Outros falam em 25 mil anos. O fato é que trabalhos recentes mostram que há 10 mil anos o Brasil não era um deserto de gente. Diferentes povos já haviam se espalhado por regiões como a Amazônia, o Nordeste, o Pantanal e o Cerrado.

Vestígios da humanidade

Os fósseis são as principais fontes de informação utilizadas pelas pessoas que estudam a origem da humanidade.
O fóssil não é parte do ser vivo. Alguns minérios, com o tempo substituem o material orgânico, preservando a forma original do ser vivo. Então, dá-se o nome de fóssil às formas petrificadas ou endurecidas dos seres vivos, com pelo menos 10 mil anos.